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“ Organizou-se uma grande e custosa propaganda, dirigida por um jovem banqueiro mineiro, José Luiz de Magalhães Lins. (*75) Os governadores de Minas e de outros estados importantes, aspirantes naturais à sucessão presidencial no sistema presidencialista, tudo faziam pelo plebiscito. O meio político brasileiro marchava estupidamente para a restauração de João Goulart e para a crise da democracia que se lhe seguiu.”
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(*75) José Luiz, casado com uma querida sobrinha e afilhada minha, não estava agindo por convicção. Sobrinho ele próprio de Magalhães Pinto, o jovem e competente empresário (então muito ligado ao tio, de quem, depois se afastou) desejava colaborar na restauração do presidencialismo para servir às aspirações presidenciais de Magalhães Pinto. Aspirações ou paixão, que até agora conduzem as atitudes básicas do inteligente e corajoso ex-governador de Minas (Nota de maio de 1978).