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“… O governo Goulart trabalhou para conseguir uma votação maciça contra o sistema parlamentar no plebiscito de 6 de janeiro. “Essa campanha”, observou Lacerda, “foi em grande parte financiada por José Luís de Magalhães Lins, sobrinho de Magalhães Pinto, e outros banqueiros a quem a Presidência da República recorreu.”
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“…Também antes do amanhecer do dia 31, Mourão enviou detalhes sobre os seus planos de marcha aos conspiradores em São Paulo e no Rio, e telefonou para Armando Falcão. Falcão avisou Lacerda e Castello Branco. Castello, em telefonemas para o general Guedes e José Luís de Magalhães Lins, sobrinho do governador de Minas Gerais, mostrou-se preocupado com o deslocamento precipitado das tropas mineiras, pois não se havia completado o trabalho de coordenação.”
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“…Um almoço foi logo realizado na casa de Braga para discutir a entrada de Lacerda no mundo dos negócios. Com Lacerda e seu anfitrião almoçaram o advogado Fernando Cícero da Franca Velloso, Sérgio Lacerda e José Luís de Magalhães Lins. Magalhães Lins dirigia o Banco Nacional de Minas Gerais, do qual Magalhães Pinto, seu tio, era o dono; assim como Braga, Magalhães Lins era casado com uma filha do advogado José Nabuco.
Foi iniciada uma campanha para obter novo capital para suplementar o que foi fornecido por Braga e Magalhães Lins para Novo Rio Crédito Financiamento e Investimentos, uma companhia criada para fazer empréstimos para a compra de bens de consumo e outras finalidades.”
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“…lhes seria útil, eram a Lins Publicidade e a Imobiliária Nova York. A Lins Publicidade, da qual Lacerda ficou sendo presidente, fora fundada quatro antes e pertencia a Francisco Pimentel Lins, primo-irmão de José Luís de Magalhães Lins”.
“…A Editora Nova Fronteira seria dirigida por Sebastião Lacerda e Vicente Barreto (genro do intelectual católico Gustavo Corção); mas Barreto permaneceu por pouco tempo. Parte do capital foi fornecido por amigos como Braga e José Luís de Magalhães Lins, e 25% por Alfredo C. Machado, diretor da Distribuidora Record, que seria a distribuidora dos livros publicados pela Nova Fronteira”.
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“… Recomendada pela secretáriade Marcelo Garcia, Maria Thereza for a contratada para trabalhar na campanha presidencial de Lacerda e durante um curto período trabalhara no palácio Guanabara. Dedicada a Lacerda, ela achava-o muito menos calmo do que Mario Lorenzo Fernandes e muito menos organizado do que Magalhães Lins.”
“…Prometendo um “rendimento tranqüilo” em um “investimento garantido”, a Novo Rio acrescentava: “Veja quem responde pelo futuro do seu investimento. Presidente Carlos Lacerda, vice-presidente José Luís de Magalhães Lins, vice-presidente Mario Lorenzo Fernandes, superintendente Antonio Carlos de Almeida Braga, diretor José Zobaran Filho.”
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“… Lacerda, o empresário, dedicou-se a duas de suas predileções, viajar pelo exterior e escrever para os jornais brasileiros. Em 15 de março, acompanhado por Braga e Magalhães Lins, partiu do aeroporto do Galeão (onde uma multidão gritou “Viva Lacerda!”) para uma viagem de três semanas à Europa em busca de investidores para a Novo Rio e de títulos de livros para a Nova Fronteira.”
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“… Após o estabelecimento da Novo Rio Crédito Financiamento e Investimentos em 1965, Antonio Carlos de Almeida Braga trabalhou em sua sala na empresa durante cerca de um ano, ficando mais tempo do que seu co-fundador José Luís de Magalhães Lins, e saiu porque …”