Memória – RobertoMarinho.com.br

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Artigo no site de Roberto Marinho, onde José Luiz de Magalhães Lins é citado

O empresário e jornalista também manteve estreita amizade com o general João Batista Figueiredo. “O problema é que ele tinha mania de dar ordens”, revelou o ex-governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães. “Eles eram amicíssimos, mas o Dr. Roberto não aceitava essa ousadia.” Figueiredo e a esposa, Dulce, frequentavam a casa do Cosme Velho, participando de jantares com o empresário. Eles também tinham uma paixão em comum: os cavalos. Trocaram diversas correspondências, como a que Roberto Marinho comentou com o general a compra do cavalo Camalote.

O amigo e banqueiro José Luiz de Magalhães Lins diz que o fim da amizade entre Roberto Marinho e o ex-presidente foi dramático: “Roberto me contou que pediu para fazer uma visita ao Figueiredo, quando ele foi eleito presidente. E Figueiredo falou: ‘Tá bom, você vem amanhã’ Figueiredo era meio grosseiro para falar. Roberto chegou e, no jantar, o ajudante de ordens sentou-se à mesa com eles. Eram íntimos, e ele estranhou aquilo, jantar com o ajudante de ordens. Então, sentiu que estava diferente e passou a evitar o Figueiredo. Roberto era delicado com todo mundo e o sujeito era amigo dele. Não sei se houve intriga.”

Em carta enviada ao general Figueiredo, em 1973, Roberto Marinho reclamou das mudanças nos rumos do governo.

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O Fascínio do Poder – Samuel Weiner

Nota sobre JOSÉ LUIZ DE MAGALHÃES LINS, publicada na Revista Status de Julho de 1980

“Ninguém entendeu porque o Sr. José Luís de Magalhães Lins (sic) aceitou passar de presidente do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj) a conselheiro do Tribunal de Contas. Homem extremamente rico, relativamente jovem, com mil caminhos ainda abertos ao seu inegável espírito criador, o que teria feito Zé Luís (sic) pôr em risco sua comodidade em troca de um cargo público tão insignificante, cansativo e burocrático? Só há uma resposta para isso, confidenciou ao colunista um amigo do antigo alter-ego do Banco Nacional: nunca tendo ocupado cargo público, Zé Luís (sic) foi vítima do irresistível fascínio que o poder exerce sobre os homens. E, depois de ter presidido o banco oficial do Estado do Rio, não hesitou um minuto em aceitar uma função inferior. O poder fascina, sem dúvida.”

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Blog 50 Anos de Filmes – Sérgio Vaz

Um banqueiro topou o desafio de financiar o filme

Roberto Farias conta que, roteiro pronto, o expuseram ao olhar experiente de Alinor Azevêdo – e o cara fez mexidas.

Não sei que mexidas Alinor Azevêdo pode ter dado, mas o fato é que o roteiro de Assalto é um dos melhores que já vi em filmes brasileiros.

Nos créditos iniciais, aparece assim: “Argumento Roberto Farias e Luiz Carlos Barreto. Colaboração de Alinor Azevêdo. Roteiro Roberto Farias.”

Em um ponto os relatos feitos agora por Roberto Farias e Luiz Carlos Barreto se encaixam perfeitamente: foi decisiva, para que o filme fosse enfim realizado, a participação do banqueiro José Luís de Magalhães Lins, um dos donos do então Banco Nacional de Minas Gerais. Roberto e Barreto foram procurar o banqueiro, contaram do projeto; Roberto levava uma proposta, em que expunha as idéias para o filme e fazia uma previsão de custos. O banqueiro ouviu, pegou o texto da proposta, disse que iria examinar, e pediu o roteiro – queria mostrá-lo ao seu amigo e conterrâneo Otto Lara Resende.

Otto Lara Resende deve ter gostado do que leu, porque Magalhães topou emprestar dinheiro a Roberto Farias. Com uma condição: queria que Herbert Richers fosse um dos produtores. Roberto conta que aceitou na hora: conhecia o produtor, tinha bom relacionamento com ele. Metade do dinheiro foi emprestado a Herbert Richers, sendo Roberto seu fiador, e a outra metade foi para o diretor, com aval do produtor.

Eram de fato outros tempos, aqueles.

A partir daí, o Banco Nacional de Minas Gerais passaria a financiar diversos filmes do cinema novo que surgia.

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Exceções no deserto de homens e ideias

Artigo do jornalista Aristóteles Drummond, publicado no jornal O Dia, em 28 de dezembro de 2017, no qual JOSÉ LUIZ DE MAGALHÃES LINS é citado.

“…Alguns desses homens, o destino me levou a não só conhecer, mas a colaborar, embora sempre de maneira modesta, mas com lealdade e amor ao Brasil. No setor privado, muito aprendi como bancário, trabalhando com o genial José Luiz de Magalhães Lins e, depois, com o próprio dono do Banco Nacional, o correto José de Magalhães Pinto.”

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Artigo publicado no Diário da Manhã, de Goiânia

Artigo ”A quem interessar possa”, do jornalista Jota Mape, publicado no Diário da Manhã, de Goiânia, em 15/12/2016, na seção Opinião Pública, em que JOSÉ LUIZ DE MAGALHÃES LINS é citado.

“… Pois bem o importante banco que nasceu em Belo Horizonte e tinha suntuosa sede – como era praxe na época – na avenida Rio Branco – no Rio de Janeiro era dirigido pela mão de ferro e muito charme pelo sobrinho dileto do Velho cacique das Gerais – José Luiz de Magalhães Lins – que sabiamente popularizou a casa como – “o banco do guarda-chuva” – que patrocinava a abertura do nascente e importante “Jornal Nacional”…

Foi o Banco Nacional do Estado de Minas Gerais – na pessoa do imprescindível José Luiz de Magalhães Lins – quem ajudou grandemente o sempre craque doutor Roberto Marinho – a implantar o que é hoje a portentosa Rede Globo.”