Artigo escrito na coluna Ora Veja do jornal Folha de São Paulo, em que José Luiz de Magalhães Lins é citado.
Janio de Freitas
22 de março de 1995
“… Não sei o que sobra de verdade, se sobra alguma, na investida impressa e judicial que os herdeiros movem contra a venda de “O Dia”, 12 anos depois de realizada, e, sobretudo, contra a memória do seu patriarca. Chagas Freitas, na verdade, sentia-se próximo do fim e considerava-se sem herdeiros habilitados a assumir e recuperar o jornal decadente. Receava que levassem a empresa a arruinar o restante do vasto patrimônio que deixaria. Escolheu o amigo a quem desejava passar o jornal: José Luiz de Magalhães Lins que não quis fazer a compra. Chagas pediu-lhe para levar a mesma oferta a Roberto Marinho, que pressentiu acusações de monopolização e não quis a compra. O seguinte da lista foi Ary de Carvalho, então dono da Última Hora. O negócio foi feito enfim.”