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“… e o repórter tocou na dificuldade que esperava resolver ali na esquina da Rio Branco com Ouvidor. Animei-o a ir logo aconselhar-se com o banqueiro que exercia, ressalvando a diferença de níveis de atuação, a função de espírito santo de jovens com tendências a jornalistas e empresários que construíam um Brasil melhor à margem do outro que continuava no labirinto sem saída. José Luiz de Magalhães Lins não discriminava, fosse quem fosse, e ensinava o caminho das pedras mesmo no asfalto. Não seria quem era, em sua gentileza, se deixasse de aconselhar com sentido prático quem o procurasse sem ter os pés na terra.
O repórter saiu do Banco Nacional, logo ali na esquina, animado e disposto a encontrar um avalista para o empréstimo que Zé Luiz lhe concederia sob condição de apresentar um nome capaz de honrar a responsabilidade. Não bastaria assumi-la. O autor indagou com cuidado se o redator do prefácio poderia ser a ponte de confiança entre ele e o banco, e Zé Luiz considerou criteriosa e abalizada a solução. E assim procederam todos, cada qual de acordo com o modo de ser que os recomendava. O autor do livro, o prefaciador e o banqueiro”.