REVISTA PIAUÍ
Dezembro/2009
“Em 1964, junto de dez diretores, dentre os quais Glauber, Farias, Nelson e Cacá Diegues, Barreto fundou a Difilm, que produziu os filmes do Cinema Novo. Foi quando deixou O Cruzeiro. “O Luiz Carlos nos apresentava aos jornalistas como se fôssemos os novos gênios da raça”, disse Diegues.
A presença de Barreto entre os cineastas vinha de encontro ao maior problema da categoria até então: falta de capital. “Meu primeiro filme tinha sido financiado com empréstimo de agiota, e meu pai teve que colocar a casa como garantia, com o compromisso de pagar em 120 dias”, contou Roberto Farias, diretor de Assalto ao Trem Pagador. Com o surgimento da Difilm, o financiamento passou a ser feito por José Luiz de Magalhães Lins, diretor do Banco Nacional. “O Barreto avalizava todo mundo para conseguir empréstimo.”