Página 65
“… Marinho não abria mão do controle. Poucos eram os seus amigos, mas fazia uma seleção bastante diversificada. O mais chegado era José Luiz Magalhães Lins, vice-presidente do Banco Nacional. Os militares tinham muito respeito por José Luiz, embora fosse um civil. O banqueiro sabia de muitas coisas da esfera militar e Marinho aprendia com ele”.
Página 66
“… Quando Otto deixou o jornal, Walter Clark o colocou no ar fazendo noticiário televisivo: suas opiniões sempre foram bem recebidas e, por vezes, muito engraçadas. O governo lhe ofereceu o posto de adido cultural junto à embaixada brasileira em Portugal. O banqueiro José Luiz Magalhães Lins, que na época tinha um grande acesso ao governo militar, convenceu-o a aceitar a nomeação”.
Página 107
“… Naquele ano, lutamos muito para sobreviver. O Dr. Roberto, Walter e eu fomos falar com José Luiz Magalhães Lins porque precisávamos de 400 milhões de cruzeiros para continuar operando. José Luiz nos emprestou o dinheiro, que só quitamos anos mais tarde. Walter Moreira Salles também nos emprestou uma quantia, embora menor do que a de José Luiz, e quis que amortizássemos o débito de alguma forma, mas não tínhamos dinheiro algum. A despeito do empréstimo de Moreira Salles, foi José Luiz quem nos salvou…”
Página 182
“…Três ou quatro semanas antes de eu deixar a empresa, o Dr, Roberto foi falar com José Luiz Magalhães Lins, um bom amigo seu, que recomendou Miguel Pires Gonçalves, um economista que trabalhara com ele no Banco do Estado da Guanabara. Miguel, filho do general Leônidas Pires Gonçalves, foi contratado no início dos anos 80…”