Página 302
“… Aliás, ando muito sabotado pela editora, o que está a me dar ganas de fazer uma empresa editorial com o Zé Luiz [33] que é um sócio de sucesso garantido. O Rubem, evidentemente, sabota esse empreendimento cultural, que viria libertar os escritores brasileiros da exploração do autor pelo editor”.
“… Fui conversar com as três mulheres Moraes, fizemos contas e cálculos, preparei o assalto aos bancos e à Caixa Econômica. Mas o negócio não era como você supôs. Era muito mais dinheiro. Zé Luiz se dispôs a fornecer o dinheiro necessário para fechar o negócio”….
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[33] O banqueiro José Luiz de Magalhães Lins
Página 315
191 – PARA CARLOS LYRA
“… Saí dali e fui ao Zé Luiz [ Magalhães Lins], levantando na hora a módica quantia de CR$ 40 milhões; feito o que, parti para a casa do César Thedim, expus-lhe a idéia, ele vibrou e me prometeu mais CR$ 40 milhões – o que será o preço top da produção, senão não será possível”….