Página 136
“… Luiz Carlos Barreto acreditou na possibilidade de Roberto Farias e, juntos, meteram mãos à obra no argumento e na produção de Assalto ao trem pagador. O roteiro foi completado por Farias com ligeira supervisão de Alinor Azevedo. Luiz Carlos Barreto, com o projeto nas mãos, interessaria ao banqueiro José Luiz Magalhães Lins. O negócio foi fechado em co-produção de Herbert Richers. O maior sucesso de bilheteria do ano, no mercado interno; vendas boas no mercado estrangeiro. A maior fé no negócio fez com que José Luiz Magalhães Lins financiasse outros filmes brasileiros: Luiz Carlos Barreto projetou e executou Garrincha, alegria do povo e Vidas Secas. Depois de Roberto Farias, visava dois outros diretores de talento: Joaquim Pedro e Nelson Pereira dos Santos”.
Página 174
“…O cinema novo independente do Brasil foi, em parte, e está sendo ainda financiado pelo Banco Nacional de Minas Gerais, através da compreensão do sr. José Luiz Magalhães Lins: aí estão co-produções como Assalto ao trem pagador e Vidas Secas para derrubar as teses do GEICINE”.
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“…O exemplo do sr. José Luiz Magalhães Lins é de extraordinária importância neste momento que vive o cinema brasileiro, o mais fértil de sua história, o mais definido pela qualidade cada vez maior de seus filmes”.